| 15/01/2007 22h57min
Cerca de 20 torcedores da Popular provocaram tumulto nesta segunda no Beira-Rio, após o jogo-treino do Inter B contra o São José-PA. Eles protestavam contra a negativa da direção em fornecer um ônibus para que integrantes da torcida pudessem assistir à estréia do time no Gauchão em Cidreira, domingo, contra o Novo Hamburgo.
Um dos líderes do protesto pichou com spray o nome da torcida Popular na porta de vidro do hall de entrada da área administrativa do clube, em frente ao relógio do centenário. Fotógrafos tentaram registrar as cenas, mas foram ameaçados pelos torcedores. A Brigada Militar foi chamada e um termo circunstanciado foi feito.
O vice-presidente jurídico do Inter, Luiz Antonio Lopes, minimizou o incidente e disse se tratar de uma atitude individual de um torcedor. Mesmo assim, o dirigente deixou bem claro que a direção não pretende atender à solicitação da torcida Popular.
– A posição da diretoria é a seguinte: quando a torcida ajuda o time não há impedimento em que o time ajude a torcida. Mas quando a torcida briga e faz tumulto dentro do estádio não temos porque ajudar a torcida – disse Lopes.
Na próxima quinta, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgará o recurso impetrado pelo Inter contra a punição da perda de um mando de campo por causa dos incidentes verificados na partida contra o Goiás, no último dia 2 de dezembro, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, torcedores colorados entraram em conflito nas arquibancadas.
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