| 19/01/2007 15h32min
O ciclista escocês David Millar e o italiano Massimiliano Lelli foram absolvidos pelo tribunal de Nanterre – nos arredores de Paris – que julgou o chamado Caso Cofidis, sobre uma suposta rede organizada de doping. O tribunal divulgou nesta sexta a decisão após um julgamento que ocorreu em novembro do ano passado e envolveu ao todo dez pessoas, das quais sete são ciclistas.
A principal condenação foi a do ex-médico Boguslaw Madejak, que recebeu uma pena de um ano, apesar de nove meses serem isentos de cumprimento. Madejak já tinha passado dois meses e meio em prisão preventiva.
A sentença estabelece que Millar e Lelli foram absolvidos porque se beneficiam do fato de que não se provou que as supostas infrações tenham sido cometidas em território francês. Os outros ciclistas processados, Philippe Gaumont, Mederic Clain, Robert Sassone, Marek Rutkiiewicz e Daniel Majewski, assim como o treinador Oleg Kollitine e o farmacêutico Pierre Ben Yamin foram condenados a penas entre três e seis meses de prisão, mas isentas de cumprimento.
Todos eles foram processados por um suposto doping organizado na equipe francês Cofidis, entre 2001 e 2004. A promotoria já tinha pedido a absolvição para David Millar, que cumpriu uma sanção de dois anos de atividades por doping, após ser desempossado de seu título de campeão mundial contra-relógio em 2003.
Nos nove casos restantes, o tribunal de Nanterre rebaixou os pedidos da promotoria, que eram um pouco mais duros. O tribunal acredita que no caso do Cofidis não havia uma estrutura organizada de doping.
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