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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) começa nesta segunda-feira, dia 23, a 36ª edição da convenção nacional do setor, com a ambiciosa previsão de elevar o volume de negócios em 10%. A perspectiva da Expo Abras 2002, que se realizará até quinta-feira no Rio, é de que os negócios cheguem a R$ 10 bilhões, R$ 1,1 bilhão a mais do que o volume registrado no ano passado.
A aposta da entidade deve-se à presença de uma comitiva internacional de 150 executivos, de 25 redes varejistas, que vêm à feira como parte da estratégia do governo de elevar as exportações e melhorar os resultados da balança comercial brasileira. O otimismo está calcado na desvalorização do real – 32% este ano – o que deve estimular os contatos dos estrangeiros com empresas nacionais. A comitiva é patrocinada pela Abras e pela Agência de Promoção de Exportações (Apex).
Com a crise econômica e a elevação do dólar, a presença de expositores estrangeiros na feira está encolhendo, o que mostra a redução da participação de produtos importados no mercado brasileiro nestes últimos anos. Em 2000, eram 334 empresas do Exterior. No ano passado, foram 155 e, nesta edição, o número caiu para 128. O total de empresas expositoras é de 600, 13 a menos que no ano passado, número que, porém, já chegou a 732 em 2000.
A feira também será marcada como a última sob a gestão de José Humberto Pires de Araújo, há quatro anos no comando da Abras. Dois nomes são cogitados para sucedê-lo: o atual presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), João Carlos de Oliveira, e o ex-presidente da associação paulista e dono do supermercado Central, Omar Assaf. A decisão será anunciada na próxima quarta-feira, ainda durante a convenção do setor.
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