| 29/01/2007 17h59min
A tentativa de assalto à agência do Banco do Brasil, no bairro Moinhos de Ventos, nesta segunda-feira, em Porto Alegre, foi a primeiro ação criminosa no Rio Grande do Sul a utilizar o seqüestro de funcionários e o uso de suspostos explosivos nas vítimas, táticas vistas anteriormente apenas no centro do país. A avaliação é da delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminosas (Deic).
Um grupo de criminosos obrigou a gerente Iva Maria Simeão a assaltar uma agência do Banco do Brasil após ter as filhas seqüestradas. Conforme a polícia, Iva, suas duas filhas e dois vigilantes de rua foram seqüestrados durante a madrugada.
O titular da delegacia de Roubos do Deic, delegado Heliomar Franco, disse que a Polícia Civil e a Brigada Militar foram acionadas rapidamente, conseguindo evitar que pessoas ficassem feridas e também o roubo à agência.
Na avaliação da delegacia de Roubos do Deic, o grupo estava organizado, parecia ter
investido alto no planejamento e agia de
forma tranqüila. Não está descartado o envolvimento de apenados e até mesmo de integrantes de uma quadrilha que até o ano retrasado seqüestrevam gerentes de bancos no estado e em Santa Catarina. Na ocasião, em 2005, 34 bandidos gaúchos e catarinenses foram detidos por uma operação conjunta das polícias dos dois estados. O crime inusitado ocorrido nesta segunda na capital está sendo enquadrado em extorsão mediante seqüestro.
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