| 06/02/2007 11h09min
A Organização Internacional da Saúde Animal (OIE) considera que o risco de extensão do vírus da gripe aviária na Europa, após os focos detectados na Hungria e no Reino Unido, é menor agora que no ano passado.
– Não estamos na mesma situação que no ano passado – ressaltou hoje uma porta-voz da OIE, embora tenha destacado que "não se pode excluir" a propagação do vírus a outros países.
Em primeiro lugar, a situação mudou porque a fauna silvestre aprendeu a coabitar com o vírus, o que diminuiu o risco do desenvolvimento da doença e seu contágio, explicou a porta-voz. Além disso, o sistema de vigilância nos países europeus melhorou e a detecção é realizada rapidamente, o que permite aplicar medidas para reduzir a extensão da epidemia.
A OIE confirmou que o vírus detectado em uma fazenda de perus do sudeste da Inglaterra é "muito similar" ao identificado na Hungria.
Trata-se da cepa H5N1, altamente virulenta e de origem asiática, embora, por enquanto, não seja possível determinar se o foco do qual surgiram os dois casos europeus é o mesmo.
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