| 06/02/2007 12h55min
O último acusado de envolvimento na morte do ganhador da Mega-Sena se entregou no início da tarde desta terça, na Delegacia de Homicídios, no Centro do Rio. Edney Gonçalves Pereira trabalhou como segurança de Renné Senna, assassinado no início do ano em um bar em Rio Bonito. O ex-segurança, que estava sendo procurado pela polícia desde a semana passada, vai prestar depoimento antes de ser transferido para uma unidade da Polinter. Ele era o único foragido da polícia.
A viúva Adriana Almeida, três seguranças e uma professora de educação física estão presos por determinação da Justiça. Na tarde desta segunda, Janaína Silva Oliveira, mulher do principal suspeito da morte do milionário da Mega-Sena, também se entregou. A professora de Educação Física também é suspeita de envolvimento no assassinato de Renné, e estava foragida desde a quinta-feira da semana passada. Janaína é casada com o ex-PM Anderson da Silva Souza, apontado como o autor dos disparos que mataram o milionário.
O ex-PM, que estava foragido, se entregou na última sexta, e negou ter qualquer participação no crime. Na ocasião, ele acabou complicando ainda mais a sua situação na polícia por ter se apresentado usando uma carteira falsa de perito judicial. O crime tem pena prevista de até quatro anos de reclusão.
A professora de Educação Física é a melhor amiga de Adriana Almeida, viúva de Renné e acusada de planejar sua morte. Adriana foi presa na semana passada, em um hotel na Região Oceânica de Niterói. Investigações da polícia indicam que ela estaria tentando fugir do país. A ex-manicure teve a prisão temporária decretada e, nesta sexta-feira, a Justiça negou o pedido de habeas corpus feito pelos seus advogados.
Cinco acusados de envolvimento com o crime foram ouvidos nesta segunda, entre eles os ex-seguranças de Renné Ronaldo de Oliveira e Marcos Antônio Vicente, que já estão presos.
O delegado Roberto Cardoso minimizou a importância do depoimento do ex-corretor de Renné e Adriana. Apontado pelo advogado da viúva, Alexandre Dumans, como uma testemunha que poderia mudar o rumo das investigações, Augusto disse à polícia, na sexta-feira, que a filha do milionário sofreu ameaças de morte de um irmão de Renné.
– Essa hipótese foge da nossa linha de investigação – disse o delegado.
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