| 14/02/2007 15h38min
Aos 22 anos, o saltador Hugo Parisi sonha em disputar seu primeiro Pan. Apesar de ter representado o país nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, ele não integrou e equipe no Pan de Santo Domingo, um ano antes. Na reta final da campanha pan-americana e dando os primeiros passos na temporada olímpica, ele divide seu foco entre as duas principais competições do ano: Mundial, em março, e Pan, em julho, para tentar elevar novamente sua carreira.
No Pan, o objetivo é chegar bem e conquistar bons resultados para o Brasil, mas o Mundial também tem peso especial em sua programação deste ano. Como em todo torneio internacional de ponta, Parisi luta para melhorar seus resultados e conquistar a confiança dos juízes.
– O que acontece no salto é que, bem ou mal, os juízes valorizam mais seu desempenho quando você é conhecido. Eles não tiram pontos porque você não é conhecido e não é que eles prejudiquem, mas a gente tem que conquistar este respeito – disse.
Este ano em especial, o Mundial tem ainda outra importância. Como o torneio classifica os 12 melhores para os Jogos Olímpicos, Parisi não quer desperdiçar a chance.
– Classificando agora você tem um ano a mais para treinar focado nisso, o que te dá uma tranqüilidade boa. Se não, você tem que esperar até o próximo ano (novamente no Mundial) para garantir a vaga. Ficam seis meses para treinar – explicou.
Como o torneio acontece na metade do primeiro semestre e as Olimpíadas são em agosto, Parisi não quer desperdiçar tempo. Antecipar a classificação oferece outras vantagens, destacou.
– Isso também chama patrocínio. Tem também o apoio do restaurante Show de Bola e o que eu economizo com alimentação é importante, mas seria bom um patrocínio para ajudar – salientou.
Brasiliense, Parisi mora e treina no Rio há sete anos. A mudança foi pelo bem da carreira, iniciada aos 10 anos. Ex-nadador, passou das piscinas para os tanques por influência dos pais, que gostavam muito de saltos ornamentais. Seu Vicente, aliás, acumula as funções de pai e assessor. Sempre presente, encarrega-se de divulgar os resultados do filho para que não passem em branco.
Nos tanques, Parisi cumpre sua parte e está confiante que, assim como para o Mundial, conseguirá confirmar sua vaga no Pan.
– A briga pela vaga está muito mais tranqüila. Estou com um bom índice, difícil de ser batido. Isso dá tranqüilidade, mas a gente sabe que não pode relaxar – finalizou.
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