| 18/02/2007 11h07min
As autoridades sanitárias russas confirmaram hoje a detecção de um quarto foco de gripe aviária na região de Moscou nas últimas 48 horas. No entanto, foi descartado o risco de a doença se espalhar.
– Tomamos todas as medidas para a localização do foco. Não há risco de o vírus se propagar por outras áreas – afirmou Valery Sitnikov, chefe do Departamento de Saúde da região, onde vivem mais de cinco milhões de pessoas.
Sitnikov confirmou que os frangos mortos na localidade de Taldomsk, a pouco mais de 80 quilômetros de Moscou, são do mesmo mercado da capital de onde saíram as aves dos outros focos na região. O funcionário não descartou a possibilidade de os quatro focos da doença terem sido "provocados" e de se tratarem de um ato de "terrorismo biológico".
– Isso já seria um assunto das forças de segurança – disse.
As autoridades sanitárias confirmaram na noite de sábado que os três casos de gripe aviária detectados anteriormente
na região de Moscou eram do tipo H5N1, o único
letal para os humanos. A fim de evitar a aparição de novos focos, o único mercado de aves da capital russa foi fechado por ordem do Serviço de Controle Fitossanitário e Veterinário (SCFV) de Moscou.
O primeiro caso de gripe aviária na Rússia foi detectado em julho de 2005, na Sibéria. A doença chegou à parte européia três meses depois, na república budista da Calmúquia, banhada pelo mar Cáspio. Posteriormente, foram encontradas aves mortas pelo H5N1 no Daguestão, no norte do Cáucaso. Segundo as autoridades sanitárias, a gripe aviária chegou ao território russo através do Cazaquistão, vinda do noroeste da China.
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