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Intervenção do Banco Central, rumores sobre pesquisas eleitorais e o ingresso de recursos trazidos ao mercado financeiro por um banco estrangeiro: tudo isso para fazer o dólar despencar 4,12%, encerrando o pregão desta terça, dia 1º, a R$ 3,59 na compra e a R$ R$ 3,60 na venda. Durante todo o dia, o recuo da moeda norte-americana foi tendência. Logo na abertura, a divisa registrava baixa de 0,80% ante o fechamento de segunda-feira, quando a cotação ficou em R$ 3,745 para compra e em R$ 3,755 para venda.
O comportamento do mercado diante da notícia de que o único candidato a oscilar positivamente na nova pesquisa Ibope é o petista Luiz Inácio Lula da Silva é tido como inusitado. Em outras vezes, tal fato seria apontado como causador de alta da moeda norte-americana.
Os operadores vinculam a calmaria do mercado às recorrentes declarações de apoio a Lula por parte de empresários e banqueiros e elogios por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao petista. A transição governamental já é vista com com menos catastrofismo.
Sob a possibilidade de as eleições para a Presidência serem decididas em um único turno, alguns investidores resolveram vender dólares e diminuir a exposição ao câmbio, temendo que a moeda caia.
O fechamento desta terça é o segundo consecutivo em que o dólar encerra em baixa. Em dois dias, a moeda caiu 7% em relação ao fechamento recorde, de R$ 3,88, registrado na última sexta-feira.
Com informações da Globo News.
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