| 05/03/2007 09h40min
A edição deste ano da Maratona de Hong Kong, disputada neste domingo, contou com um número recorde de quase 44 mil participantes, mas foi marcada pela forte poluição, que obrigou cerca de 6 mil atendimentos.
– A maioria deles sofreu cãibras musculares e dificuldades respiratórias, e isto está relacionado à qualidade do ar dentro do túnel que cruza o porto, que faz parte do percurso – comentou o chefe do serviço médico auxiliar, Chan Yiu, ao jornal "The Standard".
A temperatura no domingo foi de 25 graus com 95 % de umidade no ar. Porém, o índice de poluição oscilou entre médio e alto. Os quenianos Steven Kamar e Rose Kerubo venceram as categorias masculina e feminina, respectivamente. No ano passado, Kam-yin Tsang, de 53 anos, morreu durante a prova. Embora ele tivesse antecedentes asmáticos, o debate sobre sua morte e a influência da poluição nos atletas nunca foi encerrado. Em 2006, quase 5 mil pessoas tiveram de ser atendidas.
Anthony Hedley, acadêmico da Universidade de Hong Kong, avisou aos atletas que correr nesta cidade, com um ar fortemente poluído, pode causar problemas de coração. Ele foi imediatamente criticado pela organização, que entende que o enfoque mais positivo seria pedir aos participantes uma melhor preparação.
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