| 06/03/2007 14h50min
O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, anunciou que irá investir menos dinheiro na segurança do evento em relação ao que foi gasto nas edições anteriores. As despesas com a segurança da competição devem ser menos da metade dos U$S 1,8 bilhões gastos pelo governo grego nos Jogos de Atenas, em 2004. Segundo o coordenador do comitê organizador, Liu Shaowu, as Olimpíadas podem ser realizadas com um orçamento reduzido no setor.
– Só posso dizer que o dinheiro que vamos gastar será muito mais reduzido em relação ao que foi gasto em eventos de mesmo porte no passado. Seremos econômicos quanto ao investimentos, mas estou confiante de que podemos garantir a segurança a um baixo custo – acredita Liu.
Segundo o que foi divulgado, até 2005 o comitê organizador havia angariado apenas U$S 300 milhões para a segurança. Liu Shaowu diz que não haverá problemas para garantir o bem estar das delegações. A confiança no sucesso é tanta que o dirigente dispensa ajuda dos órgãos de defesa internacionais.
Por volta de 20 agências de segurança do governo, advindas do Exército de Libertação Popular estarão envolvidas com as questões de segurança, auxiliadas por voluntários recrutados nas academias militares e policiais chinesas. Apesar do otimismo chinês em garantir a segurança a um baixo custo, as estatísticas mostram que quando este setor é negligenciado, tragédias podem acontecer.
Até os Jogos de Munique, em 1972, a preocupação em relação à segurança ainda não era muita. Neste ano, porém, aconteceu que 11 atletas israelense foram mortos por terroristas palestinos durante uma operação atrapalhada da polícia alemã.
Mais recentemente, em 1996, durante as Olimpíadas de Atlanta, uma pessoa foi morta na explosão de uma bomba. A organização do evento havia gasto apenas 150 milhões de dólares na segurança.
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