| 13/03/2007 14h32min
Se encerram no próximo dia 31 de março as inscrições para o programa Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte que incentiva atletas de alto rendimento. Cinco categorias poderão ser pleiteadas por atletas sem patrocínio: Estudantil (R$ 300), Nacional (R$ 750), Internacional (R$ 1,5 mil), Olímpica e Paraolímpica (R$ 2,5 mil). A inscrições são feitas no site do Ministério do Esporte.
Em seu terceiro ano de existência, o programa tem se consolidado por seu perfil de continuidade, dando prioridade às renovações de atletas de alto rendimento que, sem patrocínio, precisam se manter nos treinamentos e nas competições. Em 2006, dos 835 bolsistas contemplados, 459 já contavam com o benefício em 2005.
De acordo com o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, André Arantes, o treinamento e o empenho estão diretamente relacionados aos resultados obtidos.
– O esporte é um trabalho como outro qualquer e se o atleta não puder se dedicar integralmente à atividade, não conseguirá resultados expressivos – comentou.
Para ele, a continuidade do benefício é essencial.
– O programa não é uma ajuda pontual. Se o esportista gerar resultado, vai continuar recebendo o benefício para seguir nos seus objetivos – disse Arantes.
Atleta do punhobol, esporte ainda pouco conhecido no Brasil, Cristian Kohlmann é beneficiado pelo programa na categoria internacional desde sua criação, em 2005. Para este ano, Kohlmann já solicitou a renovação da bolsa e espera poder dar seqüência no trabalho com o beneficio. Praticante do esporte há 22 anos, ele utiliza os recursos para se preparar melhor com academia, personal trainer e intercâmbios com clubes estrangeiros e de outros estados.
Atualmente, o punhobol conta com 19 bolsistas. De acordo com Cristian, os atletas não passam mais dificuldades nas viagens internacionais.
– A equipe tinha que vender camisas e adesivos. O time ia para as competições preocupado em garantir a volta e isso atrapalhava no rendimento. Agora, isso passou – afirma.
O ciclista Rivaldo Martins pleiteou a Bolsa por ter participado das Paraolímpiadas em Atenas. O atleta chegou a receber patrocínio de uma empresa mas, uma reestruturação em 2003 acabou com a parceria.
– Uma bicicleta custa na média de R$15 a R$ 20 mil e o Bolsa está sendo essencial para a continuidade do esporte – disse.
Martins, que é contemplado desde 2005 e pediu a renovação em 2007, acredita que o programa seja um estímulo para os atletas participarem mais de competições.
– O Bolsa Atleta tem o reconhecimento dos esportistas. Antes, as competições tinham 42 participantes e, agora, mais de 100 – comemora.
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