| 14/03/2007 17h27min
O terceiro lugar na semana passada em Londrina foi recebido pela carioca Maria Clara, não apenas como uma evolução em relação à quinta colocação na abertura do calendário em Porto Alegre, mas principalmente pela constatação de que os problemas físicos que a vinham afligindo, especialmente a tendinite no ombro direito, aparentemente ficaram mesmo para trás. Depois de um início de ano animador em 2006, a capitã da dupla com a irmã mais nova Carolina foi aos poucos sucumbindo à contusão que já se manifestara ainda no final da temporada anterior.
Em Juiz de Fora, a dupla pretende comprovar a fase de ascensão.
– Estou me sentindo muito melhor, batendo com mais confiança. Agora, o que falta mesmo é ganhar cada vez mais o ritmo de jogo. Afinal, fiquei sem jogar de setembro até o início deste mês – lembra Maria Clara, campeã mundial sub-21 em 2001 ao lado da cearense Shaylyn, atualmente jogando com a paranaense Agatha.
No norte paranaense, Maria Clara e Carolina quebraram o tabu de um ano de afastamento dos pódios. Elas venceram as três primeiras partidas, mas caíram diante das bicampeãs mundiais Juliana e Larissa nas semifinais.
– Ainda não encontramos uma forma de enfrentá-las – reconhece Maria Clara. As filhas da ex-jogadora Isabel, que é também a técnica da equipe, continuam buscando a primeira vitória contra a parceria número 1 dos rankings mundial e brasileiro.
Maria Clara e Carolina ganharam uma posição e subiram para 6º no ranking para a etapa de Juiz de Fora graças ao terceiro lugar e ao surpreendente mau resultado de Adriana Behar e Shelda em Londrina. As ex-campeãs mundiais e brasileiras despencaram de 5º para 7º. Apesar da importância do circuito nacional, Maria Clara e Carolina não escondem que o principal objetivo da temporada é disputar uma das duas vagas a que o país terá direito nas Olimpíadas da China em 2008.
A missão, no entanto, não será das mais fáceis, já que elas precisarão se submeter inicialmente ao country quota, torneio eliminatório entre atletas de um mesmo país que garante apenas uma equipe para a fase classificatória.
– O country quota brasileiro é tão difícil quanto a própria chave principal – observa Carolina.
A caminhada da dupla começa no início de maio em Xangai, na China.
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