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A explosão que atingiu o petroleiro francês “Linbourg”, na costa do Iêmen, levantou suspeita de terrorismo. O ministro iemenita dos Transportes e Assuntos Marítimos, Saeed Yafai, disse que um dos tanques do navio foi o responsável pelo incêndio. No entanto, especula-se que um ataque com explosivos teria partido de um barco menor.
Em comunicado à agência de notícias estatal Saba, uma autoridade iemenita reproduziu declarações do capitão do navio, para quem a explosão foi provocada por um pequeno incêndio a bordo do petroleiro.
– O incêndio foi provocado por explosões em um dos tanques do navio francês, que desencadearam um incêndio enorme – disse.
Porém, uma fonte oficial em Paris declarou que a França tem fortes indícios de que a explosão foi resultado de um ataque. O porta-voz da chancelaria francesa, François Rivasseau, disse que ainda é cedo para afirmar o que pode ter causado a explosão.
A empresa francesa Euronav, proprietária do petroleiro, disse que a explosão ocorreu quando o “Linbourg” se encontrou com um barco-piloto que o conduziria até o porto de Mina Al Dabah, perto de Mukalla, no Golfo de Aden. Autoridades locais informaram que 17 pessoas estão internadas em hospitais. Segundo a Euronav, um tripulante búlgaro está desaparecido.
O incidente relembrou o ataque lançado em outubro de 2000 contra o destróier norte-americano USS Cole, que foi abalroado por militantes suicidas num barco carregado de explosivos no porto iemenita de Aden. O ataque matou 17 marinheiros americanos. No mês passado, a Marinha dos Estados Unidos lançou um aviso sobre possíveis ataques da rede Al Qaeda contra petroleiros em águas do Golfo.
O “Linbourg”, de 157.833 toneladas, carregava mais de 397 mil barris de petróleo cru e se dirigia ao porto para carregar mais petróleo. Fontes do setor petrolífero disseram que a embarcação foi fretada pela companhia petrolífera estatal da Malásia, Petronas.
As informações são da Reuters.
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