| 17/03/2007 19h05min
Foi dado hoje como esclarecido o caso do milionário da Mega-Sena, Renné Senna, morto com quatro tiros no dia 7 de janeiro na porta de um bar em Rio Bonito, na Baixada Litorânea do Rio. Para a polícia, não há dúvidas de que a viúva, Adriana Almeida, é a mandante do crime. A Polícia Civil conclui no fim do mês o inquérito sobre o crime. As informações são do site G1.
– Não resta a menor dúvida de que Adriana foi a mandante do crime que vitimou Renné Senna pelo fato dela ser a maior interessada na morte e deter o poder econômico, então ela pôde arregimentar as demais pessoas a auxiliá-la a cometer esse crime – declarou o delegado Roberto Cardoso, responsável pelas investigações.
De acordo com a polícia, a viúva, presa sob suspeita de envolvimento na morte do milionário, se assustou com a ameaça de interdição judicial de Renné Senna feita pela filha dele, Renata, ação que lhe custaria perda de parte da herança.
Viúva acusa advogado
Na quinta, Adriana Almeida procurou a polícia para prestar seu terceiro depoimento desde a morte do marido. Dessa vez, no entanto, a viúva fez acusações a seu primeiro advogado, Alexandre Dumans.
Segundo ela, ele teria se apoderado de dois carros seus na fazenda, um Audi A3 e uma caminhonete S-10, e de jóias. O ex-advogado da suspeita e o delegado do caso estão envolvidos numa guerra de acusações.
A ex-cabeleireira, agora defendida pelo advogado José Lindbergh Freitas, afirmou ainda que Dumans a obrigou a mentir e que ele mesmo teria sido o autor da denúncia anônima que indicou seu paradeiro num hotel de luxo em Niterói, há 45 dias, onde foi presa.
O ex-advogado de Adriana, Alexandre Dumans, negou as acusações feitas por ela. A viúva o acusou de ter inventado situações para tentar tirar dinheiro dela e orientado a cliente a mentir nos depoimentos.
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