| 20/03/2007 21h44min
Bastou um treino para os jogadores do Metropolitano conhecerem o verdadeiro estilo de Lio Evaristo. A voz pode ser ouvida de longe. Os gestos, vistos a metros de distância. Ele não pára um minuto. Grita e exige do time a cada passe, a cada lançamento, a cada chute a gol.
No trabalho técnico da tarde de terça, no CT da Itoupava, a voz do treinador só se calou na única pausa reservada para um gole d'água. Foi o momento em que os jogadores puderam fazer os primeiros comentários a respeito do substituto de Gerson Andriotti.
– Está todo mundo levando esporro – disse um deles.
O comentário (ao melhor estilo boleiro), apesar de parecer, não soou como uma reclamação. Na verdade, foi só um modo de deixar ainda mais claro que, com Lio, é assim mesmo: se não fizer conforme solicitado, leva bronca. E ele mesmo explica o porquê da atitude já no primeiro contato:
– Eu aprendi a trabalhar com prêmio e castigo. O castigo é a cobrança – disse.
O paranaense teve o primeiro contato com o grupo na manhã desta terça e gostou do que viu.
– Achei que poderiam estar abalados psicologicamente, mas não. Estão fortes e querendo melhorar.
O volante Gil deixou o treino satisfeito com a postura do novo técnico do Verdão.
– Ele é linha dura, exigente e pediu para que cada um se doe, mais do que pode. E é assim que vamos sair dessa situação – considerou.
O também volante Viton, um dos mais experientes da equipe, concordou.
– Ele já chegou com palavras de incentivo e isso é muito bom, principalmente para os mais novos.
Além da presença do novo técnico, outro fato chamou atenção no treino de terça: o goleiro Pizzato voltou aos trabalhos com bola e pode ser o principal reforço de Lio Evaristo para o jogo contra o Próspera, domingo, em Criciúma. Ele correu durante alguns minutos e no final da tarde arriscou as primeiras defesas com o preparador André Croda.
– Estou voltando - comemorou o goleiro.
Já o atacante Linha não tem muitos motivos para sorrir. Com um estiramento na coxa, ele deve ficar afastado dos gramados por cinco semanas. Apesar do prognóstico, ele acredita que possa voltar antes.
– Em menos de três semanas estou aí.
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