O chefe da equipe mexicana nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Jesús Moreno, afirmou, nesta quarta, que esta será a melhor edição da história da competição porque os brasileiros se superaram na organização. O dirigente salientou que há, inclusive, um avanço para sediar os Jogos Olímpicos, citando que o país começou do zero e já tem um estádio com capacidade para 80 mil pessoas.

O dirigente, que visitou no início do mês a sede do Pan, deu pouca importância à insegurança do Rio de Janeiro e disse confiar no plano das autoridades para garantir uma competição tranqüila, entre 13 e 30 de julho.

– Estive no Rio, caminhei pela rua e nunca me aconteceu nada. Falam da insegurança, mas o Comitê Organizador tem um plano para evitá-la – assegurou.

Moreno disse que as competições ocorrerão em um clima agradável, de cerca de 24 graus, propício para que os mexicanos consigam manter o quinto lugar geral obtido em 2003, quando ganharam 20 medalhas de ouro, 27 de prata e 31 de bronze.

– Estamos contentes com os preparativos do Pan. Todo o pessoal é bilíngüe e quanto às instalações, 60% delas estão perto da Vila Pan-Americana e outra grande parte próxima da praia de Copacabana – disse.

Há quatro anos, o quadro de medalhas do Pan-Americano foi dominado por Estados Unidos, com 116 de ouro, seguidos por Cuba (72), Canadá (29), Brasil (29) e México (20). Este ano, no entanto, deve haver mudanças, segundo Moreno.

– Os brasileiros investiram muito na preparação e vão brigar pelo segundo lugar com os cubanos, que caíram de nível nos últimos Jogos Centro-Americanos e do Caribe (Colômbia, 2006), embora continuem com qualidade – afirmou o dirigente mexicano.

AGÊNCIA EFE