O técnico Itamar Schulle está imune às derrotas e ao fraco futebol apresentado pelo Joinville no Campeonato Catarinense. Quem garante é o presidente do clube Adelir Alves.

– Essa é a hora de dar tranqülidade e apoio ao grupo. Fazer o que? A troca de técnico só faria com que tudo ficasse ainda pior. Esse não é o caminho – fala.

Após a derrota para o Figueirense, por 2 a 1, na última quarta, na Arena, Itamar Schulle disse que o trabalho está sendo feito e que entenderia se a diretoria optasse por sua saída.

Adelir Alves ainda acredita na salvação tricolor. Faltam cinco jogos para acabar a competição e o JEC é o lanterna na classificação geral.

– Ontem [quarta] perdemos mas já jogamos um pouco melhor. É como andar de bicicleta. Daqui a pouco a gente sai pedalando sem cair – filosofa.

Mas a cada dia aparece na Arena novos obstáculos que podem jogar o tricolor no chão. Na última quarta, o presidente foi chamado para uma conversa com executivos da Cônsul, o maior patrocinador do clube. Logo apareceram rumores de que a verba mensal destinada ao clube teria sido reduzida pela metade - de R$ 150 mil para R$ 75 mil. Adelir Alves nega.

– Eles me disseram que estão preocupados com o clube, com os resultados em campo e com a imagem da empresa. Estão sendo cobrados e também vieram me cobrar – diz o dirigente, garantindo que o contrato de patrocínio não foi alterado.

Garantido no cargo pelo presidente, Itamar Schulle define nesta sexta o time que enfrenta o Juventus, domingo, às 18h, em Jaraguá do Sul. Ele poderá contar com o volante Jean Carlos, que estava suspenso contra o Figueirense. O zagueiro Douglas Marques recebeu o terceiro cartão amarelo e fica de fora.

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