| 03/04/2007 18h14min
Nesta quarta-feira, 4 de abril, o Brasil estará a exatos 100 dias da estréia do Pan-Americano do Rio de Janeiro, o segundo da história do País. E, quanto mais o relógio instalado nas areias da praia de Copacabana para marcar a contagem regressiva aos jogos se aproxima do zero, maior é a ansiedade dos atletas. O nível de experiência é indiferente.
A atiradora Janice Teixeira, bronze em Santo Domingo na fossa olímpica, não esconde que também conta os minutos para o Pan. O nervosismo é justificável. Sua modalidade está entre as que serão disputadas logo na primeira semana do evento, entre os dias 15 e 21 de julho.
– Durmo pensando no Pan, trabalho pensando no Pan e treino somente com foco no Pan. Estou respirando esse torneio – diz Janice, que tem uma réplica do solzinho Kauê, mascote dos Jogos, sobre sua mesa de trabalho.
E se a proximidade do Pan causa calafrios até mesmo em uma atleta experiente, o que dizer de uma novata? É o caso da velocista Franciela Krasucki, de apenas 19 anos. A jovem atleta de Valinhos, São Paulo, ainda busca uma das duas vagas na disputa dos 100 metros livres, mas é nome praticamente certo no revezamento 4x100 m.
– O sonho de todo esportista é representar seu país diante de sua torcida. O fato de competir aqui, também aumenta a pressão. Não dá para esconder o nervosismo – revela.
Franciela é a atual recordista sul-americana juvenil nos 100 metros com a marca de 11s39. Quer baixar para 11s30 até o Pan. Mas, há quatro anos, nem mesmo sonhava representar o Brasil na competição.
– Eu tinha 15 anos em 2003 e estava começando a treinar. Em 2001, fui convidada por uma professora de educação física para participar de um torneio de atletismo. Naquela competição, caí e me machuquei. Decidi que nunca mais voltaria a competir. Dois anos depois, estava recomeçando no esporte para nunca mais parar – afirma.
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