| 06/04/2007 19h00min
Rio de Janeiro e Osasco se enfrentam neste sábado, às 14h30min, no Ginásio Caio Martins, em Niterói (RJ), pela terceira rodada da série melhor de cinco jogos da final da Superliga Feminina de Vôlei. Nos dois primeiros confrontos, cada time venceu uma partida e, agora, disputam a vantagem no pla-yoff decisivo.
Motivadas pelo vitória na última partida, as jogadoras do Rio de Janeiro entrarão em quadra dispostas a alcançar mais um resultado positivo e ficar a um triunfo do tetracampeonato. O técnico Bernardinho está consciente da realidade do confronto.
– As contas estão zeradas neste play-off. Apesar da vitória por 3 sets a 0, na partida passada, sabemos que o Osasco pode jogar mais do que apresentou, principalmente pelas opções de jogadoras que têm no elenco. O Osasco é sempre uma equipe perigosa – disse Bernardinho.
Sobre o adversário, o treinador lembrou que todo cuidado é pouco.
– No terceiro set, o Luizomar de Moura (técnico do Osasco) fez algumas mudanças e o jogo equilibrou. Além disso, atuamos de maneira errada nesta parcial, o que dificultou ainda mais. E o que esperamos dos confrontos entre Rio de Janeiro e Osasco é sempre muito equilíbrio. Inclusive, na primeira partida quando fomos derrotados, os dois primeiros sets teve uma diferença de somente dois pontos – completou.
Nos últimos confrontos, tanto Bernardinho quanto Luizomar de Moura utilizaram bastante o potencial dos seus grupos.
– Para esta partida tenho uma dúvida para a equipe que começará. Não sei se iniciarei o jogo com a Estefânia, Regiane ou Amanda. Ainda vou analisar. Do outro lado, o Luizomar também tem boas opções, como Raquel, Adenízia e Silvana – destacou Bernardinho, que ressalta a importância de um fundamento em especial.
– Nosso saque precisará funcionar bem para quebrar a força de ataque do adversário – completou o treinador.
Pelo lado do Osasco, o técnico Luizomar de Moura não acredita que os resultados dos primeiros confrontos se repitam.
– Ambas as equipes já tiveram seu momento de errar. Mostramos nossa força ofensiva no primeiro jogo, mas pecamos na recepção no segundo. Nesta terceira partida, espero uma partida mais equilibrada. Ambos os times querem ficar com essa vantagem e irão com tudo para este confronto. Todos querem ver uma final na qual as duas equipes joguem o seu melhor voleibol. Tanto a torcida quanto as jogadoras esperam uma partida decidida nos detalhes – disse o técnico.
Luizomar lembrou os erros de sua equipe no segundo jogo das finais contra o Rexona-Ades e espera uma atuação diferente.
– Na segunda partida, sabíamos que o Rexona-Ades viria muito mais determinado. Elas precisavam buscar a primeira vitória nas finais e vieram para cima. Começamos mal no início dos dois primeiros sets e não conseguimos empatar mais o placar. Atuar contra uma equipe como o Rexona-Ades já é difícil. Jogando de forma errada, complica ainda mais. No terceiro set, após várias mudanças, melhoramos. No entanto, não conseguimos vencer – afirmou o treinador.
Para Luizomar de Moura, os dois times têm excelentes jogadoras que podem decidir as partidas.
– Em uma competição de alto nível é importante contar com todo o elenco. Disputaremos a terceira partida em uma semana. Sendo assim, tanto nosso time quanto o adversário irão utilizar suas jogadoras ao máximo. Essas modificações também são importantes devido ao nível de conhecimento que uma equipe tem da outra. Além de se enfrentarem na Superliga, muitas dessas atletas são companheiras de seleção brasileira – encerrou o treinador.
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