| 10/04/2007 13h03min
A violência no Brasil aumentou nos últimos anos para 90,9% dos entrevistados na última pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta terça, contra 5,2% que entendem que não aumentou.
Para 29,9%, o governo federal é o principal responsável pelo combate à violência urbana. Para 16,7%, é o governo estadual e, para 12,6%, a administração municipal. De acordo com 34,5% dos entrevistados, todos são responsáveis pelo combate à violência.
Outro dado interessante é que quase a metade (49%) dos entrevistados são favoráveis à adoção da pena de morte, e 46%, contra. Em maio de 2003 esses índices eram, respectivamente, 46,7% e 49,7%. E sobre a redução da idade penal de 18 para 16 anos, 81,5% se dizem a favor, e 14,3% contra.
A pobreza e a miséria são, para 24,1% dos entrevistados, as principais causas da violência no país, enquanto para 19,1%, é a Justiça “lenta". Para 19%, é o tráfico de drogas, para 15%, as leis “brandas”, para 11%, a corrupção policial e para 7,6%, a falta de policiamento. A segurança do cidadão está em risco pela ação dos bandidos, para 71,7% dos entrevistados, e, para 20%, pela ação policial.
Mais de um quarto (26,1%) dos entrevistados classificam as suas cidades como mais ou menos violentas, 34,8% como muito violentas/violentas e 38,3% como pouco violentas/nada violentas.
Um percentual também expressivo (91,4%) diz que existe racismo no Brasil, mas 62,5% disseram que nunca se sentiram discriminados. Entre aqueles que se sentem discriminados, 14,4% atribuem a discriminação à condição social, 6,5% à cor, 5,2% à religião e 5,1% à idade. Em abril de 2002, os que diziam que existia racismo eram 83,9%.
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