Antes do Catarinense 2007, o zagueiro Rafael olhou para o pai, seu Aldoino Pereira dos Santos, e fez uma promessa: disse que atuaria em todos os jogos do Metropolitano. No próximo domingo, quando entrar no Sesi para a última participação do clube no campeonato, a sensação será de dever cumprido.

Apesar do troca-troca de treinadores (foram quatro) e do vai e vem de jogadores (mais de 40 passaram pelo time), o zagueiro manteve a titularidade absoluta, o que fez dele o único atleta com 100% de freqüência dentro do grupo.

A partida contra o Criciúma será a 22ª de Rafael que, apesar de atuar em uma posição de marcação, levou apenas dois cartões amarelos, um contra o Figueirense e outro contra o Atlético de Ibirama.

E se não fosse a lesão no primeiro tempo da partida contra o Criciúma, no fechamento do primeiro turno, possivelmente ele sequer teria sido substituído durante toda a competição. De acordo o próprio zagueiro de 22 anos, sua características são velocidade e técnica.

Com um desempenho assim, Rafael atraiu olhares. Clubes catarinenses e até de fora do país se interessaram pelo jogador. E a possibilidade de embarcar para o exterior é grande, apesar do zagueiro evitar o assunto.

– O Metropolitano foi uma vitrine para mim. Agora tenho várias propostas, mas ainda não sei o que vai acontecer – disse.

O dirigente Sandro Glatz, que acompanha as negociações ao lado de Irineu Machado, empresário de Rafael, aposta no garoto, que veio ao Verdão por empréstimo e tem contrato até agosto.

– Ele é o destaque do Metropolitano – afirmou Glatz.

JORNAL DE SANTA CATARINA