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Cerca de 150 pessoas que eram mantidas reféns na Casa de Cultura de Moscou, na Rússia, foram libertadas no início da noite desta quarta, dia 23. Os 40 guerrilheiros chechenos armados autorizaram a saída de crianças e de estrangeiros.
As primeiras pessoas que deixaram o edifício informaram que membros do grupo têm explosivos amarrados ao corpo e ameaçam detonar o material, caso a policia invada o prédio. Centenas de agentes fortemente armados cercam o teatro. Mesmo que vários tiros tenham sido disparos dentro do teatro, não há informações sobre feridos. Relatos de vítimas revelam que os guerrilheiros exigem às autoridades a apresentação de uma solução para a situação da República da Chechênia.
O teatro foi tomado quando a o musical "Nord-Ost", uma das produções mais populares atualmente na Rússia, tinha acabado de começar. A platéia assistiu ao show ser interrompido aos gritos de "parem a guerra na Chechênia" e "libertem a Chechênia e a Rússia dos russos". Alguns dos cerca de 700 presentes no evento conseguiram ligar de seus telefones celulares para a polícia, a qual confirmou nesta noite que o grupo rebelde teria plantado minas no interior da Casa de Cultura.
Agências de notícias russas noticiam que os guerrilheiros são liderados por Movsar Barayev, sobrinho do líder Arbi Barayev, que teria sido morto no ano passado:
– Estamos preparados para morrer – teria disparado Barayev.
Esse se apresenta como o maior ataque desde a primeira guerra entre Rússia e Chechênia, entre 1994 e 1996. Em 1995, cerca de 120 pessoas morreram depois que rebeldes tomaram um hospital na cidade de Budennovsk, no sul da Rússia. E em 1996, um grupo checheno fez mais de 2 mil reféns na cidade de Kizlyar, no Daguestão.
Com informações da agência Reuters.
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