Alea jacta est: A sorte está lançada. A partir das 16h, Criciúma e Chapecoense darão início a mais uma decisão. Pela terceira vez, os dois times brigam pela hegemonia estadual. Nas outras duas oportunidades, em 1991 e 1995, o Tigre levou a melhor. Agora, o Verdão quer dar o troco e no Heriberto Hülse, casa do adversário. A Chapecoense persegue o tricampeonato. Já o Tigre quer manter a escrita diante do rival em decisões e levantar a décima taça estadual.

Porém, não será nada fácil para nenhuma equipe. Mesmo com a vantagem do empate, o time do Oeste sabe que enfrentar o Criciúma dentro do seu estádio é sempre muito complicado. E o tricolor reconhece a qualidade do conjunto da equipe da Chapecoense e dos seus perigosos contra-ataques. Agenor Piccinin já deixou avisado que irá atacar o Criciúma. Ele sabe que um gol acabaria desestruturando o grupo tricolor. Mas a verdade é que o Verdão deve esperar o Tigre no seu campo, encolhido e só sair na boa, com reais chances de marcar.

Dentro das quatro linhas, os comandados de Gelson da Silva têm que primeiro fazer o dever de casa: vencer nos 90 minutos. Talvez por isso a opção de Delmer e Clodoaldo na frente. Daí, na prorrogação é outro jogo. Pois a Chapecoense, caso não queira decidir na loteria dos pênaltis, terá que se abrir.

Em matéria de estatística Chapecoense e Criciúma também apresentam equilíbrio. O time da casa foi a equipe com melhor rendimento na competição, 78,26%. O visitante, entretanto, vem credenciado com uma arrancada fulminante e coleciona 18 jogos sem perder. Resta agora saber: quem colocará por terra estes números?