O volante Vampeta ainda não tem condições físicas de entrar em campo para ajudar o Corinthians, mas a contribuição do veterano ao elenco já começou nos vestiários. O zagueiro Betão, que já atuou com o meio-campista no Timão, reconhece a importância da irreverência do jogador ao grupo.

– O Vampeta é uma pessoa muito agradável e tem bastante experiência. O grupo o respeita por tudo o que ele já fez. Recebemos de braços abertos, a presença dele anima o grupo. Além disso, quando tem problema, ele é um jogador que ajuda a segurar a onda – afirmou o capitão.

Na época em que Vampeta passava por sua segunda trajetória no Parque São Jorge (entre 2002 e 2003), Betão estava dando apenas seus primeiros passos entre os profissionais.

– Ele sempre deixava a gente à vontade. Os jogadores que subiam eram muito bem tratados por ele, que fazia brincadeiras. Eu até me sentia um pouco tímido – revela o zagueiro.

Apesar de elogiado por Betão, Vampeta ainda precisará evoluir bastante para voltar a jogar pelo Timão, já que ainda está longe do condicionamento físico ideal. O gerente de futebol do clube, Ilton José da Costa, explicou que o atleta passará por um processo envolvendo vários departamentos do clube.

– O clube está desenvolvendo um planejamento específico para ele. Ainda faltam alguns exames laboratoriais, mas já passou pelo (fisiologista Renato) Lotufo, pela nutricionista... O perfil do Vampeta está sendo traçado e, depois disso, ele vai iniciar o trabalho de recuperação física – explicou o cartola, ciente de que o volante não disputa uma partida oficial há um ano.

O meio-campista esteve no Parque São Jorge nesta quinta para passar por mais uma sessão de treinos físicos, mas ainda não subiu ao gramado. O jogador, inclusive, causou uma boa impressão no novato Everton Santos.

– Eu ainda não o conhecia pessoalmente, mas admirava bastante aquele time de 1998 e 1999, que tinha ele, o Marcelinho Carioca, o Edílson... Vi que ele tem descontração e que faz o pessoal dar risada. Já soltou algumas piadas e vi o pessoal dando risada, mas eu não ouvi direito o que falou – afirma.

GAZETA PRESS