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Uma das corridas presidenciais que mais sacudiram o mercado financeiro motivou o jornal britânico Financial Times a publicar uma cartilha aos investidores internacionais sobre os efeitos político-econômicos da eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. Didática e completa, em formato de perguntas e respostas, a análise da publicação britânica tentava desmistificar um suposto radicalismo da administração de Lula. "(A eleição) significa que os brasileiros votaram a favor de um socialismo radical?", questiona uma das perguntas, cuja resposta é "não". De acordo com o texto, "o PT gradualmente se moveu em direção ao centro. As lideranças do partido adotaram políticas mais moderadas, tipicamente associadas às democracias sociais européias", diz o Financial Times.
O jornal ressalva apenas que é possível esperar algum radicalismo da administração Lula, principalmente em relação à Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que, segundo o texto, é vista pelo candidato petista mais como "uma política de anexação" que um processo de integração. "Ainda há preocupações quanto à habilidade de Lula em resolver os duros desafios econômicos. Num contexto internacional adverso, no entanto, essa seria uma tarefa difícil para qualquer governo", ponderou o jornal britânico.
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