| 18/05/2007 17h32min
Irritado com o baixo rendimento da CPI do Apagão Aéreo ao fim da primeira semana de trabalho, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) afirmou que a comissão não tem assessoria técnica, age com desinteresse na requisição de documentos considerados essenciais para a investigação e que a base aliada tentou evitar até mesmo a transmissão das sessões pela TV Câmara. Freut se destacou na CPI dos Correios à frente da sub-relatoria de movimentação financeira.
Segundo ele, o comando da CPI não permitiu que fosse colocado em pauta requerimento de sua autoria pedindo ao Tribunal de Contas da União (TCU) documentos de auditorias no sistema aeroportuário. Para o deputado paranaense, o desempenho da CPI até agora reforça os problemas do Legislativo denunciados na campanha para a presidência da Câmara.
– Na época, dissemos que esta é a Câmara da não-decisão, em função da sujeição da pauta ao grande número de medidas provisórias enviadas pelo governo. Agora, temos a CPI da
não-investigação. A Câmara da
não-decisão está criando a CPI da não-investigação. Enquanto a CPI da Câmara decide se vai pedir documentos, a do Senado já solicitou audiência ao presidente do TCU – comparou o tucano.
De acordo com Fruet, o presidente da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), encerrou a sessão na qual eram tomados os depoimentos do chefe da comissão da Aeronáutica que investiga o acidente entre o avião da Gol e o jato Legacy, coronel Rufino Ferreira, e do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul, em razão do início da ordem do dia no plenário. Apenas dois deputados haviam feito perguntas a Kersul.
– Em dias de votação, raramente depoimentos são marcados antes da ordem do dia, que é previsível. Do contrário, vamos pedir a convocação de sessões extraordinárias – disse.
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