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 | 28/10/2002 02h37min

Tarso Genro criticou últimas pesquisas

Foi só ao dedicar a vitória de Lula a José Eduardo Utzig, coordenador de campanha morto no início do segundo turno, que a voz de Tarso Genro ficou embargada no pronunciamento em que reconheceu a derrota.

- Em meu nome, da chapa da Frente Popular, dos partidos e dos apoiadores, quero cumprimentar Germano Rigotto pela vitória que obteve no processo democrático. É uma vitória legítima, que não impugnamos - afirmou o petista, no começo da noite de ontem.

Tarso só falou depois que foi confirmada a vitória matemática de Rigotto - a quantidade de votos que faltavam para apurar era menor do que a diferença entre os dois adversários.

Desceu do segundo andar de seu comitê, na Rua Duque de Caxias, centro de Porto Alegre, com o candidato a vice, Miguel Rossetto, o senador eleito Paulo Paim, a senadora Emília Fernandes e deputados mais próximos.

- Desejamos que faça um bom governo e que consiga cumprir o programa que apresentou - prosseguiu Tarso.

Pouco antes, o deputado federal reeleito Henrique Fontana havia afirmado que o partido, em caso de derrota, deveria assumir uma %26quot;oposição criteriosa%26quot;.

- Vamos cobrar soluções para o que o candidato disse que seria fácil - adiantou.

O primeiro sinal de mudança de humor foi dada por Tarso ao deixar seu apartamento, onde se recolheu para ouvir a pesquisa de boca-de-urna. Foi no silêncio do quarto andar do edifício no bairro Moinhos de Vento que o candidato ouviu o que pouco antes havia chamado de %26quot;indício%26quot; de resultado. Em casa, tomou um banho, trocou a camisa azul de mangas compridas por outra cinza, de mangas curtas, e acompanhou o resultado com a mulher, Sandra, os coordenadores de campanha Celso Alberici e José Henrique Paim Fernandes, e o assessor de imprensa João Ferrer. Ao chegar ao comitê, já foi convocando os militantes que o aguardavam:

- Todo mundo para o Largo da Epatur, para comemorar uma ou duas vitórias.

Candidato reclamou dos índices do Ibope

A boca-de-urna, mais tarde, seria usada por Tarso para criticar os institutos de pesquisa e sua forma de divulgação:

- A oito dias da eleição, uma pesquisa (referindo-se ao Instituto Ibope) desestimuladora para nossas bases deu 23 pontos de diferença e ontem (sábado), 16 pontos. Mesmo a boca-de-urna, com 12 pontos, saiu muito da margem de erro, porque a diferença não vai chegar a seis pontos. Um grupo de comunicação publicou pesquisas manipuladas contra nós para desestimular a base militante - afirmou.


 
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