| 22/05/2007 12h29min
Depois de duas horas de reunião com o núcleo do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu aguardar para tomar a decisão sobre o futuro do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, suspeito de receber R$ 100 mil da empresa Gautama, de propriedade de Zuleido Soares Veras, conforme a Operação Navalha, da Polícia Federal. Está previsto um encontro de Lula com o ministro ainda hoje.
Conforme o site G1, o presidente afirmou que a operação tem que prosseguir e “ir a fundo, doa a quem doer". O ministro da Justiça, Tarso Genro, fez um relato a Lula sobre as investigações que desmantelaram um esquema de fraude em licitações e desvio de dinheiro público.
Além de tarso, participaram da reunião de coordenação Dilma Rousseff, da Casa Civil, Walfrido Mares Guia, das Relações Institucionais, Franklin Martins, da Comunicação Social, Paulo Bernardo, do Planejamento e Luiz Dulci, da Secretaria Geral, além do vice-presidente José Alencar e do chefe de gabinete Gilberto
Carvalho.
Conforme
gravações telefônicas e filmagens feitas pela Polícia Federal, Rondeau é suspeito de receber R$ 100 mil da empresa Gautama, de propriedade de Zuleido Soares Veras. No domingo, surgiram imagens da PF mostrando a assessora da Gautama, Maria de Fátima, entrando no Ministério com um envelope contendo, supostamente, os R$ 100 mil.
O montante foi entregue ao assessor especial do Ministério, Ivo Almeida Costa, que cruzou uma porta atrás da qual estaria o gabinete do ministro. Saiu pouco depois, já sem o envelope.
Caso a saída de Rondeau seja efetivada, o mais cotado para assumir interinamente a pasta é Nelson Pereira Hubner, atual secretário-executivo. Ele era chefe de gabinete de Dilma, quando esta era ministra de Minas e Energia.
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