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O PT pretende modificar o Orçamento de 2003 para ajustá-lo às prioridades do novo governo. Entre as mudanças a serem aplicadas estão a possibilidade de manter a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física (IR) em 27% e rejeitar o aumento do salário mínimo para R$ 240 no próximo ano.
Por lei, o percentual de 27,5% deixará de ser cobrado no fim de dezembro, e só voltaria a vigorar com a aprovação de um novo projeto de lei sobre o assunto. O líder do PT na Câmara, deputado João Paulo Cunha (SP), indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para coordenar a transição na Casa, disse que o futuro governo só poderá abrir mão da alíquota de 27,5% do IR se forem encontradas novas receitas capazes de compensar a perda da arrecadação, estimada em R$ 2 bilhões.
A proposta de elevar o salário mínimo de R$ 200 para R$ 240 também pode se tornar inviável, dependendo dos recursos que forem aprovados no Orçamento da União para o próximo ano, que está tramitando no Congresso, segundo o deputado federal e senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP). Mercadante lembrou que cada R$ 1 de aumento do mínimo corresponde a R$ 156 milhões a mais em gastos.
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