| 29/05/2007 12h46min
Todo cuidado é pouco para os jogadores do Santos na partida desta quarta diante do Grêmio, no Olímpico, pelas quartas-de-final da Copa Libertadores. Uma derrota com mais de um gol de diferença pode complicar a vida do time paulista, que pensa em fechar bem o sistema defensivo e dosar bem os contra-ataques.
Como costuma acontecer sempre que um dos quatro grandes de São Paulo enfrenta o Grêmio em uma decisão importante, o assunto mais comentado é uma suposta violência do time gaúcho. De acordo com o lateral Kléber, o Tricolor é muito parecido com outras equipes sul-americanas e isso deve servir de alerta.
– Diferente de todas as equipes brasileiras que eu vejo disputar uma Libertadores, o Grêmio é o único que tem a tradição de ser copeiro. É uma equipe que tem essa tradição e sabe jogar duro como os argentinos e uruguaios, e fazer catimba também. É um jogo que não podemos correr riscos, até porque tem o segundo jogo em casa para decidir – analisou.
Para o jogador, no entanto, a cautela será necessária, mas as características do Peixe não podem ser totalmente esquecidas.
– Não dá para jogar 90 minutos somente se defendendo. Tem que fazer as jogadas que estamos acostumados a fazer, os jogadores habilidosos tem que tentar as jogadas individuais. O importante é jogar como grupo, mas também fazer o mesmo que no Paulista e no Brasileiro, sem mudar muito nossas características – afirmou.
Já o lateral Alessandro, que jogou no Grêmio em 2006, pede equilíbrio ao Santos. Atenção total com o sistema defensivo e, sempre que puder, força no ataque. Somente assim a vantagem de jogar a segunda partida em casa pode prevalecer.
– Conta se a primeira partida for boa. Se você não faz um resultado positivo, a vantagem vai contra. Tudo depende do resultado. Se teremos o privilégio de jogar a segunda partida em casa, temos que tentar antes não tomar gols e, se puder, fazer, porque muito é importante – finalizou o lateral.
Com informações da Gazeta Press.
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