O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, anunciou nesta terça um acordo para pagamento de indenizações para 23 famílias de parentes das vítimas do acidente ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, no Norte de Mato Grosso. As 154 pessoas que estavam a bordo do avião da Gol morreram.

 A declaração foi feita por Oliveira ao deixar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo. Ele admitiu que a responsabilidade objetiva é da Gol, e disse que a companhia não fugirá dessa responsabilidade.

Os parentes das vítimas do acidente que fecharam o acordo para receber indenização da Gol são aqueles que não entraram com processo nos Estados Unidos. Parte das famílias processam a ExcelAir, dona do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, e a Honeywell, fabricante do transponder (equipamento que informa a altitude e posição precisas da aeronave).

Conforme o G1, a assessoria de imprensa da Gol não informou os valores e nem quando os acordos foram firmados.