O governador Esperidião Amin (PPB) fez um apelo ao seu colegiado, na quinta, dia 31, para que a conclusão do mandato não manche a reputação adquirida ao longo do mandato.

– Vamos aplicar todo o patriotismo e espírito público, vamos mobilizar energias para vencer esses dois meses de maneira que eles engrandeçam os outros 46 meses –, disse ele, durante encontro com o grupo, no Palácio Santa Catarina, que reuniu também ex-integrantes do primeiro escalão como Celestino Secco, ex-secretário da Administração eleito deputado estadual, e Amaro Lúcio da Silva, ex-secretário de Governo. O líder do governo na Assembléia, Joares Ponticelli (PPB), e o deputado Paulinho Bornhausen (PFL), derrotado na corrida ao Senado, também estiveram presentes.

Amin disse também que o maior patrimônio da administração é a sua reputação e que ela precisa ser preservada.

– Vamos passar o bastão em melhores condições do que recebemos, de maneira cooperativa e transparente –, discursou.

A equipe de governo está tranqüila em relação às limitações de fim de mandato impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O grupo vai trabalhar para editar um documento das ações desenvolvidas no mandato para se contrapor às promessas de Amin na campanha de 1998.

O secretário da Fazenda, José Abelardo Lunardelli, assegura que nos últimos 120 dias do mandato não é possível fazer contratações nem conceder aumentos particularizados, mas as metas já foram cumpridas.

– Estamos tranqüilos e tristes ao mesmo tempo, pois temos o BID 4, por exemplo, que são US$ 150 milhões, mas aplicamos apenas US$ 8 milhões, assim como o Projeto Microbacias, que temos US$ 62 milhões e não aplicamos nada; vai ficar tudo para o próximo governo –, lamenta Lunardelli.

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