Depois de Lucas, negociado com o Liverpool, da Inglaterra, é a vez de Carlos Eduardo, 19 anos, entrar na mira dos grandes clubes europeus. Milan, da Itália, e Barcelona, da Espanha, fizeram esta semana propostas de 13 milhões de euros (R$ 33,2 milhões) pelo jogador.

O Porto, de Portugal, também entrou na disputa pelo meia, convocado para a Seleção Brasileira sub-20 e pré-relacionado para a Copa América. A oferta portuguesa é menor: 10 milhões de euros (R$ 25,5 milhões).

O empresário Jorge Machado, representante de Carlos Eduardo, confirma as propostas.

– É uma coisa natural, considerando o que ele está jogando e as relações que mantenho com esses clubes. Mas tenho um acordo com a direção do Grêmio de que ele não irá sair antes de dos 21 anos. É um jogador que não pode sair por menos de 20 milhões de euros (R$ 51 milhões) – afirma o empresário.

Machado mantém fortes vínculos com Milan e Barcelona. Foi ele quem intermediou a ida do lateral-esquerdo Serginho para o clube italiano e de Fábio Rochemback para a Catalunha.

O presidente do Grêmio, Paulo Odone, jura desconhecer qualquer oferta. Admitiu que Carlos Eduardo desfruta de excelente conceito no Exterior, mas nenhuma proposta por sua compra foi feita ao Grêmio.

– Mesmo que chegue, não admito falar sobre venda antes de dois anos, pelo menos. Carlos Eduardo ainda irá crescer muito como jogador – acredita.

Além das convocações, um contrato com a Nike e um reajuste salarial são os primeiros frutos da boa fase de Carlos Eduardo. Com a fornecedora de material esportivo, uma das gigantes do setor, assinou contrato de R$ 60 mil anuais. Mensalmente, irá embolsar R$ 5 mil entre dinheiro e equipamento de jogo. Seu salário, reajustado para R$ 60 mil mensais, o transforma em um dos jogadores mais bem pagos do elenco do Grêmio.

GABRIEL CAMARGO E LUÍS HENRIQUE BENFICA/ZERO HORA