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A idéia de oposição independente ou oposição construtiva deve ser aprovada nesta terça, dia 5, na reunião da executiva nacional do PMDB. O presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), confirmou no domingo, dia 3, que o PMDB dará apoio à governabilidade durante a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, aprovando no Congresso projetos que forem de interesse do país. Mas isso não acabará com a guerra interna envolvendo as presidências da Câmara e do Senado.
– O PT agora quer aprovar a reforma tributária, o projeto de combate à fome, e, claro, somos a favor. Mas não queremos cargos no governo Lula. É uma oposição construtiva, e não um apoio. Queremos ter a liberdade para nos opormos quando necessário – disse Temer.
O PMDB quer liberdade para fazer acordos sobre as presidências da Câmara e do Senado. No caso do Senado, José Sarney (AP) e o líder do partido, Renan Calheiros (AL), já lançaram suas candidaturas. Sarney tem o apoio de Lula. Renan, do antigo grupo governista, que inclui Temer. Na Câmara, apesar de PTB, PDT e PSB defenderem a tese de que o PT lance a candidatura do presidente do partido, José Dirceu (SP), o PMDB não descarta aliar-se ao PFL.
– Tudo é possível. Até porque o PT ainda não deixou claro o que vai fazer – disse Temer.
Os governadores eleitos defenderão na reunião de terça-feira o apoio a Lula. O governador eleito de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, quer que o partido dê apoio incondicional e não participe com cargos no governo. O governador eleito do Paraná, Roberto Requião, tem a mesma opinião. O governador eleito do Estado, Germano Rigotto, concorda com o apoio.
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