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O anúncio do governador eleito, Germano Rigotto (PMDB), de que reativará os Conselhos Comunitários Pró-segurança Pública (Consepros), deu à Federação dos Consepros um motivo para comemorar. A entidade acredita que com o apoio do governo, os conselhos vão retomar o reconhecimento junto à comunidade, que se reflete na representatividade para angariar recursos.
Nesta segunda, dia 4, o presidente da Feconsepro, Jovino Antonio Demari comemorou a decisão. Demari ressaltou que é no Interior que as comunidades sentem mais o reflexo das carências das polícias. Segundo ele, se uma viatura estragada, o conserto, com recursos do Estado, não demora menos do que 15 dias. Se houver atuação do Consepro, o problema pode ser resolvido em 24 horas.
As organizações – que por meio de doações privadas repassam recursos às polícias Civil e Militar – perderam espaço a partir de 1999. Na época, a Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) anunciou a criação de conselhos municipais que deveriam centralizar as doações. Porém, nenhum conselho municipal foi instalado no Rio Grande do Sul. Conforme a SJS, o projeto de criação dos conselhos está em discussão em dezenas de cidades, já tendo sido aprovado em Alvorada, Viamão e Canoas.
A decisão de revitalizar os conselhos, todavia, enfrenta resistência de setores da área de segurança. A presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm-Sindicato) da Polícia Civil, Adélia Porto, não aprova a medida. Adélia encara os Consepros como uma forma de "privatização da polícia".
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