| 11/06/2007 20h22min
Provavelmente nenhum outro time sul-americano desperta tanto respeito nos brasileiros quanto o Boca Juniors. É fácil saber por quê. Desde o confronto com o Santos de Pelé, os argentinos se deram bem sempre que encararam um time brasileiro no mata-mata da Libertadores.
Foram nove encontros, e em todos eles o Boca seguiu adiante – ou foi campeão, no caso das finais. Aliás, é comum o encontro na decisão. O Grêmio será o quinto representante do país a decidir o título contra o time mais popular da Argentina.
O Santos foi o primeiro, em 1963. Com autoridade, ganhou na Bombonera e no Maracanã, conquistando o título. Depois, só deu Boca. O Cruzeiro, em 1977, empatou na Argentina e no Brasil, levando a decisão para um terceiro jogo, em Montevidéu. Após outro empate, perdeu na decisão por pênaltis.
O Palmeiras também sabe o que é perder o caneco após a disputa por penalidades. Em 2000, arrancou um empate em 2 a 2 em Buenos Aires, mas não saiu do 0 a 0 em São Paulo. Em 2003, o Santos foi derrotado nas duas partidas decisivas.
Em outras fases do mata-mata, cinco times também caíram diante do Boca: Corinthians, Flamengo, Vasco, Paysandu e São Caetano.
O curioso é que, se for contabilizado o total de jogos entre Boca e times brasileiros, existe até um certo equilíbrio. Em 27 confrontos, os argentinos ganharam 11 vezes e perderam oito, com oito empates.
E que fique claro que, no mata-mata, o problema não é com o futebol argentino. Em sete encontros com o River Plate, o maior rival do Boca, os brasileiros levaram a melhor em cinco, sendo eliminados apenas duas vezes – ambas com o Corinthians.
Contra o Grêmio, na história, foram seis partidas. O Boca Juniors leva vantagem com três vitórias, duas derrotas e um empate.
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