| 13/06/2007 21h13min
Os dirigentes da Federação Peruana de Futebol (FPF) apoiarão a manutenção da realização de jogos internacionais em cidades localizadas a mais de 2.500 metros de altitude durante a reunião da Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF) a ser realizada na próxima sexta em Assunção, no Paraguai. Segundo um porta-voz da FPF, os dirigentes não comentarão a posição da Argentina de apoiar a disputa de jogos em cidades como a capital boliviana, La Paz, mas não na peruana Cuzco – a 3.400 de altitude e onde o Peru pretendia jogar algumas partidas das eliminatórias para o Mundial de 2010.
Na última segunda, o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que o presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, apóia a Bolívia na questão do veto à altitude, mas não o Peru.
O presidente da Comissão de Seleções do Peru, Juvenal Silva, acusou a Grondona, que também é vice-presidente da Fifa, de ter pressionado para que o veto seja aprovado, medida que considerou discriminatória.
– Esta medida é uma idéia descabida para favorecer duas equipes: Brasil e Argentina. Para mim, é claro que houve pressões de Grondona – comentou o dirigente, que também é presidente do Cienciano de Cuzco.
A medida da Fifa foi duramente criticada no Peru, e o próprio presidente, Alan García, disse na semana passada que esta era uma decisão europeísta, etnocentrista e uma insolência da Fifa.
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