| 15/06/2007 16h34min
Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Laís Souza e as demais ginastas da seleção permanente de ginástica artística do Brasil enfrentam neste final de semana o último vestibular para a formação da equipe que representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Em Natal, o time brasileiro encara um desafio internacional amistoso contra Canadá e Reino Unido. Para as atletas mais experientes, a competição é a última chance de acertos antes dos Jogos. Já para as mais jovens, é a derradeira oportunidade para abocanhar três das seis vagas brasileiras que serão distribuídas de acordo com critérios técnicos pelo treinador Oleg Ostapenko e seus auxiliares.
Entre as novatas, Jade Barbosa é a grande favorita para ficar com uma vaga no Pan. Considerada uma das ginastas mais promissoras do país, sua fase de testes para os Jogos começou já em 2005. Com apenas 14 anos, integrou a equipe que ficou com o segundo lugar geral no Pré-Pan. Este ano, já com idade para participar da Copa do Mundo de Ginástica, Jade foi a três finais nas etapas de Paris e Cottbus. Na Alemanha, conseguiu sua primeira medalha. Uma prata no salto sobre o cavalo.
Outra brasileira com boas chances de ficar com uma vaga é Juliana Santos. O desafio internacional em natal será o quarto teste da gaúcha. Em 2006, antes mesmo de treinar no centro de treinamento de Curitiba, Juliana foi convidada para substituir a lesionada Roberta Monari durante a passagem da Copa do Mundo pela Bélgica. Na época, treinava pelo Grêmio Náutico União e disputou a trave e o solo em companhia da hoje aposentada Camila Comin. Ficou na 19ª colocação nos dois aparelhos, mas seu desempenho surpreendeu o treinador Ostapenko. Um mês depois estava integrada à seleção. Este ano, participou apenas da etapa de Paris, na qual ficou em 12º no solo.
Ethiene Franco, Khiuani Dias e Milena Miranda correm por fora para tentar ir ao Pan. As duas primeiras, respectivas segunda e terceira colocada no último Sul-Americano, são favoritas na disputa. No entanto, Eliane Martins, coordenadora da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), prefere não fazer previsões envolvendo os nomes que poderão representar o Brasil no Pan. “A maioria das competições que tivemos até agora avaliou nossas atletas no aspecto individual. Para montar a equipe, precisamos levar outros pontos em consideração. O emocional, por exemplo, pesa muito”, disse Eliane
O desafio internacional servirá como debute para Laís Souza nesta temporada. A ginasta natural da cidade de Ribeirão Preto não participou de nenhuma das etapas da Copa do Mundo de Ginástica deste ano por conta do revezamento de atletas realizado pela CBG. Já Daiane dos Santos e Daniele Hypólito foram à etapa de Ghent e voltaram, respectivamente, com uma medalha de bronze e um quarto lugar no solo.
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