O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, opera normalmente na manhã desta quarta-feira. De acordo com apuração do clicRBS junto ao aeroporto, não há atrasos, mesmo com a operação padrão deflagrada pelos controladores de vôo de Brasília na terça e já encerrada. Outros terminais do país ainda sofrem conseqüências do problema, além de uma neblina, que prejudica os trabalhos no centro do Brasil.

O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, durante a noite, ainda tinha 10 partidas e uma chegada atrasados mais de uma hora, segundo o site G1. Nesta manhã, o terminal opera por instrumentos por causa do nevoeiro. Entre 2h50min e 3h24min, ficou fechado para pousos. Em Congonhas, a situação é tranqüila, sem atrasos.

O Santos Dumont, no Rio de Janeiro, também opera com auxílio de instrumentos. De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeronáutica (Infraero), o Tom Jobim tem duas partidas atrasadas.

Segundo o Valor Online, os 75 cancelamentos de vôo e os 184 atrasos de mais de uma hora nos aeroportos brasileiros na noite de terça foram provocados por falha técnica no sistema de radar do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) em Brasília. A informação foi confirmada pela Infraero e pela Associação Brasileira de Controlares de Tráfego Aéreo.

A pane ocorreu nos radares de Brasília, segundo o assessor de comunicação da Associação de Controlares, Ulisses Fontinelli. O problema técnico foi nas telas dos radares do Cindacta-1, segundo o major Adolfo Aleixo, do Centro de Comunicação da Aeronáutica. O problema teria sido resolvido pela assistência técnica.

Os funcionários resolveram retomar as atividades normalmente por volta das 21h. O manifesto pode ter sido uma reação à decisão da Aeronáutica de prorrogar o prazo de conclusão do inquérito militar que apura o motim no Cindacta 1 (Brasília), no dia 30 de março. O comando teria pedido mais 20 dias para concluir as investigações. Os controladores de vôo também alegam que as imagens dos radares não estão nítidas e chamam técnicos. Isso atrasa o espaçamento entre as aeronaves. Os controladores podem acompanhar até 14 aviões no ar e estariam acompanhando entre 8 e 9.