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O Iraque passou o fim de semana estudando uma resposta ao chamado de desarmamento determinado pela resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto o presidente americano, George W. Bush, aprovava os planos de guerra para um ataque inicial a Bagdá caso o governo de Saddam Hussein não cumpra a determinação.
Saddam convocou uma reunião extraordinária do parlamento, informou neste domingo, dia 10, a emissora de TV estatal iraquiana. A resolução determina que o país libere a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares.
Logo após o encontro de ministros das Relações Exteriores dos países da Liga Árabe, no Cairo, capital do Egito, o chanceler egípcio, Ahmed Maher, declarou que Bagdá tem se mostrado aberto mais uma vez para negociar o retorno dos inspetores de armas da ONU ao país após quatro anos.
Em Washington, fontes do governo afirmam que Bush aprovou um plano para invadir partes do Iraque e estabelecer, assim, as bases para o envio de 200 mil homens ou mais tropas, caso o Iraque não cumpra a resolução. As fontes, que pediram para não serem identificadas, deixaram claro que o plano era flexível, mas que Bush aceitou, nas últimas semanas, conselhos do general Tommy Franks, do exército americano, que tropas pequenas não conseguiriam capturar e manter o Iraque sob controle, caso a invasão se torne realmente necessária.
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