| 30/06/2007 11h29min
Único país a atuar com a sua equipe juvenil entre os 11 participantes, o Brasil fez bonito na Copa Pan-americana de vôlei e ficou com o vice-campeonato do torneio disputado no México. As promessas do voleibol nacional perderam na noite desta sexta a final para a experiente Cuba, principal adversária da seleção adulta no Pan do Rio de Janeiro, por 3 sets a 0, parciais de 25/14, 25/21 e 25/20.
Agora, as meninas comandadas por Luizomar de Moura volta ao Brasil para dar sequência à preparação para o Campeonato Mundial da categoria, que será realizado de 20 a 27 de julho, na cidade de Nakhonrachasima, na Tailândia. Após o jogo contra Cuba, o técnico brasileiro enalteceu o desempenho da equipe, que durante a campanha derrotou Porto Rico (3 sets a 0), Peru (3 a 0), Uruguai (3 a 0), Canadá (3 a 1), Argentina (3 a 0) e EUA (3 a 0).
– O balanço da nossa participação é muito positivo. Utilizei todas as jogadoras durante a competição e cada uma teve oportunidade de mostrar o seu voleibol. Representamos a equipe adulta e chegamos à final. Ao mesmo tempo, melhoramos a nossa seleção para a disputa do Campeonato Mundial Juvenil. Agora, quando estivermos no Brasil, faremos os acertos finais – afirmou o técnico, que também é comandante do Osasco, atual vice-campeão brasileiro adulto.
Individualmente, Luizomar de Moura teceu elogios.
– A líbero Camila Brait recebeu o prêmio de melhor defesa da competição. Na recepção, ela foi considerada pela maioria dos treinadores como a mais eficiente, apesar de não ter ficado em primeiro lugar na estatística. Tivemos duas meios-de-rede, Malu e Camila Monteiro, entre as 10 melhores da Copa Pan-Americana. A ponteira Natália, mesmo muito marcada, foi a maior pontuadora da final, com 13 acertos, e a segunda maior da competição. No levantamento, a Betina ficou em quinto lugar – apontou.
O técnico ainda reconheceu a boa atuação de Cuba.
— No primeiro set, se não atuamos tão bem, não foi por demérito nosso. Na verdade, a equipe cubana forçou demais o saque, fundamento no qual é bastante eficiente, e pôde contar com o seu ataque, que é referência. Ficou difícil para as nossas jogadoras – explicou.
O Brasil, que tentará buscar o hexacampeonato mundial juvenil feminino, tem como base as campeãs mundiais infanto-juvenis em 2005 e bi sul-americanas (em 2004 na categoria infanto-juvenil e 2006 na juvenil). Na tentativa de fechar com sucesso esse ciclo de quatro anos, o Brasil terá como adversários na primeira fase do Mundial, pelo grupo B, Itália, Japão, Porto Rico, Croácia e Ucrânia.
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