| 03/07/2007 16h23min
O assessor de Segurança de Vôo e Relações Internacionais do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), comandante Célio Eugênio de Abreu Júnior, alertou em reunião da CPI da Crise Aérea para o aumento do estresse e da fadiga no exercício profissional de pilotos e comissários. Ele considera o fator fundamental para a segurança de vôo. Ele observa que o estresse e a fadiga são causas muito presentes nos acidentes.
Abreu Júnior lamentou a criminalização do acidente com o Boeing da Gol, a partir do indiciamento dos pilotos norte-americanos do jato Legacy, Joseph Lepore e Jean Paul Paladino. O assessor ainda reclamou da falta de legislação específicia que proteja dados e informações sobre segurança de vôo, permitindo a divulgação de relatórios de peritos sobre a colisão. Segundo o piloto, esses relatórios só têm validade se analisados por especialistas no âmbito específico de segurança de vôo, em caráter preventivo.
Citando o depoimento do funcionário do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (Icea) Vinícius Lanzoni Gomes, Abreu Júnior concordou que a crise no setor é causada pela incompetência administrativa na gestão do dinheiro público, com falta de visão estratégica e planejamento de médio e longo prazos.
O assessor do sindicato observou que nenhuma das medidas sugeridas pelo grupo de trabalho interministerial para gestão da crise, em novembro de 2006, foi implementada até agora.
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