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 | 13/11/2002 22h05min

PPB já fala em aceitar PT na presidência

Depois de participar na semana passada da reunião que decidiu excluir o PT do rodízio na presidência da Assembléia Legislativa, os parlamentares do PPB atenuaram ontem o discurso e passaram a defender que todas as siglas tenham direito a pleitear o cargo máximo do Legislativo.

O líder da bancada e deputado estadual reeleito Vilson Covatti participou de uma reunião de quase uma hora na sala do partido com Ivar Pavan, deputado estadual reeleito, e Adão Villaverde, deputado eleito, ambos do PT.

Covatti foi o mais procurado para conversas num dia de efervescência nos gabinetes e corredores. Depois da reunião com os petistas, saiu do Palácio Farroupilha para um encontro com representantes de partidos que sustentam o governador eleito Germano Rigotto. Na reunião com o PT, maior bancada da próxima legislatura, com 13 deputados eleitos, Covatti disse que %26quot;apenas ouviu%26quot;.

- Ninguém pode ser excluído nem incluído previamente antes de um acordo - repetiu.

Alinhado à tese de Covatti, o líder da bancada do PPS, Bernardo de Souza, foi objetivo ao definir a posição da sigla:

- Somos contra qualquer exclusão. Se não for possível ter unanimidade, que se vá para o voto. Sairá vencedor quem obtiver pelo menos 28 votos dos 55 deputados estaduais.

O PPS, segundo Bernardo, quer ter na Mesa Diretora uma representação compatível com a bancada de três deputados que terá a partir do ano que vem. Segundo o parlamentar, o partido espera ter um representante na direção da Casa. Bernardo se recusa a participar de blocos, sejam quais forem.

- Não participo dessas tratativas - avisa.


 
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