| 13/11/2002 21h32min
Criação de uma agência reguladora, subsídios explícitos à habitação popular e mais flexibilidade na análise de crédito foram algumas das unanimidades para uma nova política habitacional definidas nesta quarta, dia 13, no debate realizado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon/RS), em Porto Alegre.
Mais do que o debate de soluções para estancar o déficit habitacional e aquecer o setor da construção civil, o público presente presenciou a afinidade das propostas de empresários e do Projeto Moradia, base da política habitacional pretendida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Cotado para ser um dos integrantes do Ministério das Cidades, André de Souza, coordenador temático do Projeto Moradia, afirmou ter certeza da aplicação de todos os recursos disponíveis para a construção civil no próximo governo, indo ao encontro da proposta do Sinduscon/RS. A entidade propõe uma "operação de travessia" em 2003, que consiga incentivar a construção de pelo menos 300 mil unidades populares, até a nova política habitacional entrar definitivamente em vigor.
O presidente do Sinduscon/RS, Pedro Silber, destacou que o debate foi um passo importante para sensibilizar a sociedade da necessidade de um pacto nacional para combater o déficit habitacional e desenvolver a construção civil. Silber também fez duras críticas ao projeto que tramita no Senado, com o objetivo de destinar 1% dos depósitos do FGTS para o mercado de capitais.
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