| 16/07/2007 20h15min
A seleção brasileira feminina de pólo aquático viveu momentos de tensão, mas garantiu nesta segunda-feira uma sofrida vitória contra Porto Rico pela terceira rodada dos Jogos Pan-Americanos. Contudo, existe uma preocupação na equipe: a dificuldade em administrar a ansiedade de jogar em casa.
– Em jogo que temos a obrigação de vencer, as meninas aceleram demais e saem do esquema tático. É complicado. Vivemos uma experiência nova, um momento especial disputando o Pan-americano em casa – destacou o técnico Roberto Chiappini.
Até por isso, o treinador promete manter um trabalho especial na parte psicológica de seu grupo. A principal exigência de Roberto Chiappini é que as atletas priorizem o jogo coletivo.
– Nesse ambiente com torcida, a gente sente que as atletas querem resolver tudo sozinhas.
Diante de Porto Rico, as brasileiras reconheceram a atuação ruim no Parque Aquático Julio Delamare. No último período, o time perdia por 6 a 4, mas reagiu nos minutos finais e garantiu a segunda vitória no Rio-2007.
– Hoje não jogamos nada, não era nosso dia. Nosso forte é a defesa e não funcionou. Acho que todas estiveram abaixo do que podem apresentar – definiu a goleira Tess Oliveira.
Roberto Chiappini também não gostou da atuação brasileira em nenhum momento.
– Começamos mal desde o início. Em momento algum conseguimos apresentar o esperado – afirmou.
Para a capitã Flavia Fernandes, o principal mérito da seleção brasileira foi acreditar até o final na possibilidade de virar o marcador.
– Nosso adversário entrou muito duro na piscina, mas não perdemos a concentração. O problema é que deixamos Porto Rico gostar do jogo. Isso não pode acontecer – alertou a atleta.
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