| 17/07/2007 23h40min
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde hoje um Airbus A320 da companhia aérea TAM se incendiou após pousar com 176 pessoas a bordo, é um dos três da cidade e o de maior movimento no país. Encravado numa zona residencial e comercial de São Paulo, entre os bairros de Jabaquara e Moema, é utilizado para vôos nacionais e por ele passam cerca 15 milhões de passageiros por ano.
Há quase 11 anos, em 31 de outubro de 1996, um Fokker-100, também da TAM, sofreu um acidente semelhante ao de hoje, pouco após decolar de Congonhas. Na ocasião, o avião caiu sobre várias casas, com um resultado de 99 pessoas mortas. Três delas estavam em terra.
As investigações concluíram que a tragédia foi provocada por falhas mecânicas, já que o sistema que ajuda os aviões a frear no momento da aterrissagem foi acionado.
O acidente foi, durante anos, o pior da aviação civil brasileira. Até que, em 29 de setembro do ano passado, um Boeing 737 Next Generation da Gol, que transportava 154 pessoas, caiu na floresta amazônica após se chocar em pleno vôo com um jato executivo.
Devido ao acidente e ao barulho produzido pelos aviões nos bairros vizinhos, os moradores da região reivindicam a mudança do aeroporto. Mas até agora não existe um projeto para um local alternativo. Pelo contrário, nos dois últimos anos o governo modernizou as instalações de Congonhas, o que indica que pretende manter o terminal em funcionamento.
O aeroporto internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, fica a cerca de 27 quilômetros do centro da capital paulista. São dois terminais com capacidade para atender a 17 milhões de passageiros por ano, nunca utilizados plenamente. Nele operam 44 companhias aéreas nacionais e internacionais que conectam o Brasil com 117 cidades de 26 países.
O terceiro aeroporto de São Paulo é o Campo de Marte, que foi o primeiro da cidade e fica no bairro residencial de Santana. É usado unicamente por empresas de táxi aéreo e por helicópteros.
A cidade tem como opção o aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 97 quilômetros.
Os vôos internacionais são desviados para Viracopos quando as condições atmosféricas dificultam as operações no aeroporto de Guarulhos.
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