| 19/11/2002 00h41min
Será na quarta-feira a primeira reunião da equipe de transição do governador eleito Germano Rigotto com a comissão organizadora do 3º Fórum Social Mundial.
O encontro começa às 10h30min, na sede da Secretaria Estadual do Planejamento.
Desde a primeira edição do Fórum, o governo do Estado ajuda a bancar parte das despesas com a organização. Para 2003, está prevista uma participação de R$ 2,7 milhões, mas o governador Olívio Dutra já avisou que a despesa só será autorizada com a concordância de Rigotto. No primeiro encontro entre os dois, Rigotto pediu a Olívio que intermediasse um encontro com os organizadores para discutir %26quot;uma parceria%26quot;.
- Vejo com muita simpatia a participação do Estado em um evento que traz milhares de pessoas a Porto Alegre, projeta o Rio Grande do Sul no cenário internacional e discute o futuro da sociedade - disse Rigotto.
O governador eleito está disposto a bancar parte dos custos, mas não garante a
manutenção do valor previsto por Olívio.
- Primeiro precisamos ver a situação das contas públicas. Talvez seja preciso reduzir um pouco os gastos, num contexto de corte de despesas em diferentes níveis - antecipou, sem definir o máximo que estaria disposto a investir.
Jefferson Miola, representante do Palácio Piratini na comissão organizadora, diz que a eventual redução da contribuição do Estado não irá inviabilizar o Fórum. A expectativa dos organizadores é de compensar a redução da participação do Estado com recursos do governo federal. Pelo projeto inicial, o governo pagaria o aluguel do Centro de Eventos da PUCRS, se responsabilizaria pela programação cultural, com o pagamento do cachê e hospedagem de artistas, e custearia passagens e estadia de alguns conferencistas.
- Podemos dividir as despesas em blocos e ver por quais ele está disposto a se responsabilizar - afirma Miola.
Na campanha, Rigotto manifestou-se a favor do apoio ao Fórum, mas fazendo ressalvas
à falta de abertura para pontos de vista
distintos daqueles professados pelos organizadores. Eleito, reconheceu que o governo não tem como influir na escolha de palestrantes.
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