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O presidente nacional do PT, deputado José Dirceu, declarou nesta terça, dia 19, que prefere integrar o futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a assumir um papel de liderança no Congresso, como a presidência da Câmara dos Deputados. A decisão foi anunciada depois de uma reunião com com líderes dos partidos aliados ao PT no Congresso.
O deputado e senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) voltou a dizer que prefere começar o ano exercendo o mandato no Senado e não no governo, ocupando um ministério. Mercadante, assim como Dirceu, ressaltou que quem tomará a decisão final será Lula e que a melhor forma de contribuir seria defendendo o governo no Senado.
Mercadante, eleito senador com mais de 10 milhões de votos, é um dos nomes cogitados para ocupar a pasta da Fazenda. Dirceu, que foi cotado para a presidência da Câmara em 2003, quando o PT terá a maior bancada da Casa, deve participar do governo como ministro-chefe da Casa Civil.
Sobre a discussão em torno das presidências da Câmara e do Senado, o presidente nacional do PT reafirmou que está valendo acordo feito com o PMDB. Ficou acertado que os dois partidos se apoiariam mutuamente para eleger um petista para a presidência da Câmara em 2003 e um peemedebista para a presidência do Senado.
O encontro com líderes dos partidos aliados definiu a criação de um conselho político, que vai atuar no futuro governo e será formado inicialmente por representantes e presidentes de sete siglas que apóiam o PT e terá reuniões semanais. O objetivo do conselho, segundo parlamentares do PT, é elaborar sugestões a serem enviadas às diferentes comissões do Congresso e aos ministérios no ano que vem.
Os partidos que manifestaram apoio ao governo Lula são PL, PCdoB, PCB, PDT, PTB, PSB, PPS, PV, PMN, PGT, PSDC e PHS.
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