O presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, reclamou da violência por parte dos jogadores do Grêmio, que atingiram Alex Mineiro e Evandro, do Atlético-PR. Em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, o dirigente considerou o futebol gremista um “pseudo-jogo do sul brasileiro” e acusou os atletas tricolores de covardia.

– Foi um jogo de extrema covardia. Estava em casa, e o Grêmio chegou, e está jogando com esse time que eu entendo que não é uma das maravilhas que o Grêmio já teve em sua história, chegando onde está chegando na base da voluntariedade, que transpõe os limites e chegou à violência – declarou o dirigente à emissora paranaense.

No final da tarde de domingo, o presidente do Conselho Gestor do Atlético-PR, João Augusto Fleury da Rocha, emitiu uma nota oficial repudiando a atitude dos jogadores gremistas. Durante o jogo contra o Grêmio no sábado, o meia Tcheco acertou o rosto de Alex Mineiro ao tentar afastar a bola em um cruzamento. O jogador do Furacão precisou ser levado de ambulância para o hospital. Ainda não se sabe quando ele poderá voltar aos campos.

– A estimativa ainda é preliminar, porque daqui a dois ou três dias, somente, será efetuada a cirurgia. Tem um edema muito grande, e a radiografia e todos os exames (apontam que) necessita obrigatoriamente de uma reparação, uma cirurgia reparadora de sua face, com a colocação de placas e metais, porque demoliu o rosto do Alex Mineiro – declarou Petraglia.

O mais atingido pelas críticas dos paranaenses é Tcheco. Ele chegou a dar declarações à rádio curitibana, se defendendo das acusações de ter atingido propositalmente o jogador do Atlético. Segundo ele, foi uma fatalidade.

– Eu só fiquei meio chocado porque foi um lance que realmente quebrou várias partes do rosto dele, e eu sei como isso é chato, porque vai ter de fazer cirurgia. É complicado, mas de qualquer maneira, a minha consciência está limpa porque não agi de má fé dentro de campo – disse Tcheco aos paranaenses.